Peixeira poética

Dia desses Gilmara, que tem a idade da minha irmã mais nova e ainda mora na casa em que foi nossa vizinha, perguntou se eu tinha aquele poema que pintei na parede da nossa casa em São Bento do Una, quando o ano 2000 ainda parecia uma miragem... O poema a que se refere foi encontrado não me lembro onde mas, provavelmente, nos velhos livros com que preparava aulas como professor substituto de alguma escola da cidade. Era do "Boca do Inferno" e, embora escrito para "homenagear" a capital soteropolitana do século XVI, me parecia perfeito para alfinetar minha província de quatro século depois.

Mais adolescentes que eu, Vanuzia e Cristiany, minhas irmãs número 2 e 3, recortaram letras comigo e também prepararam os restos de tinta Acrilex que, sendo para tecido e as únicas disponíveis, foram usadas assim mesmo para colorir a parede mais pública da nossa casa, a jatos de uma daquelas bombas de matar "muriçocas". Por uns dias fui chamado de "Gregório" na cidade e, pelo visto, tá chegando a hora da vizinha com memória de elefante virar "Gilmara de Matos Guerra"...

Por Walderes Brito

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito linda essa história que com certeza ficará para a história de São Bento do Una!
Sucesso, no blog!

Unknown disse...

já ouvi essa historia,contada por tia Gil! Mas não imaginava que tinha ficado tão belo assim,fico perfeita.
Amei o blog, sucesso!

Anônimo disse...

Muito linda essa história que com certeza ficará para a história de São Bento do Una!
Sucesso, no blog!

Unknown disse...

já ouvi essa historia,contada por tia Gil! Mas não imaginava que tinha ficado tão belo assim,fico perfeita.
Amei o blog, sucesso!